Esse tipo de dispositivo tem uma série de vantagens, mas a maior delas é o fato de que pode ser ligado ao roteador central via cabo de rede, o que significa que o sinal Wi-Fi distribuído como resultado não sofrerá perdas como as encontradas nos repetidores e extensores.
É comum que a rede Wi-Fi
apresente dificuldades para alcançar alguns pontos de uma residência, ou mesmo
espaço comercial. Assim, há diversas formas de expandir a cobertura do
sinal caso até mesmo um roteador potente não esteja dando conta. Entre os
aparelhos que auxiliam na distribuição do Wi-Fi está o repetidor, o extensor de
alcance e o access point, ou ponto de acesso.
A seguir, conheça um pouco
mais sobre os aparelhos. Cada uma das alternativas é indicada para uma
necessidade diferente do usuário, mas todas prometem ajudar a melhorar o Wi-Fi.
Além disso, no Brasil, grandes fabricantes oferecem os modelos por preços entre
R$ 100 e R$ 380.
Repetidor
Como o nome diz, o repetidor
repete o sinal wireless de uma rede, permitindo que cubra uma área maior. O
aparelho se conecta via Wi-Fi ao roteador/modem central e distribui sinal sem
fio para dispositivos conectados no mesmo ambiente.
Em geral, o repetidor é mais
acessível e simples, tornando-o uma boa opção para usuários domésticos e quem
pretende investir pouco na hora de criar uma rede com maior cobertura, mesmo
que isso signifique uma perda de desempenho perceptível na rede. A TP-Link, por
exemplo, oferece modelos com preço médio de R$ 100.
Além disso, existe uma grande
quantidade de roteadores no mercado que também podem ser configurados para
funcionarem como repetidores.
Desvantagem: um ponto negativo
no uso do repetidor é o fato de que esse tipo de dispositivo prejudica o
desempenho de rede. Por usar sinal Wi-Fi para se comunicar com o roteador e com
os aparelhos conectados, o repetidor acaba dividindo a banda pela metade. Além
disso, o constante tráfego de informação wireless do aparelho pode congestionar
o ambiente, deixando a rede ainda mais lenta.
Extensor de alcance
Muito parecido com o
repetidor, o extensor de alcance se difere do tipo anterior em um ponto
central: o aparelho costuma ser um dispositivo dedicado, ao contrário do
repetidor, que pode ser configurado a partir de um roteador convencional.
Se o extensor é completamente
wireless, seu funcionamento acaba emulando o de um repetidor, situação em que
as vantagens e desvantagens vistas no exemplo anterior se repetem: é barato e
fácil de usar, mas pode provocar perdas consideráveis de performance na rede,
ainda que a área de cobertura seja aumentada.
Existe, no entanto, o extensor
do tipo Powerline. O modelo usa a rede elétrica de uma residência para ampliar
a cobertura da Internet em fio e, em geral, apresenta boa performance aliada
com simplicidade de instalação.
Para funcionar, o Powerline é
vendido em par: um precisa ser ligado ao roteador e o outro no cômodo em que
você deseja melhor cobertura sem fio. Boas opções em termos de usabilidade e
desempenho, os adaptadores costumam ser bem mais caros do que os extensores
normais, por preços entre R$ 150 e R$ 380.
Desvantagem: os pontos
negativos dos extensores do tipo Powerline estão relacionados ao fato de que é
preciso criar uma instalação mais complexa, com cabos, para que funcionem. Além
disso, ao contrário do repetidor, que é um aparelho sem fio e independente,
extensores funcionam aos pares, ou seja, se você quiser levar rede sem fio para
um cômodo distante, terá que configurar um extensor nessa área e outro extensor
na outra.
Access Point (ponto de acesso)
Esse tipo de dispositivo tem
uma série de vantagens, mas a maior delas é o fato de que pode ser ligado ao
roteador central via cabo de rede, o que significa que o sinal Wi-Fi
distribuído como resultado não sofrerá perdas como as encontradas nos
repetidores e extensores.
Mais configurável, o ponto de
acesso costuma dispor de uma série de modos de uso, controles de banda e
segurança que o tornam uma solução mais profissional para a questão da
ampliação de cobertura de uma rede sem fio. Além disso, o dispositivo costuma
ter mais potência, o que, somado ao fato de não causar perda de performance,
acaba resultando em área de cobertura muito maior.
Desvantagem: a grande questão
em torno dos pontos de acesso, ou access point, na comparação com as demais
soluções de extensão de área de cobertura de uma rede Wi-Fi é o fato de que
esses dispositivos tendem a ser um pouco mais caros, com preço médio de R$ 200.
Fonte: techtudo
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