Os novos cartões UFS da Samsung vêm em quatro versões: 32GB, 64GB, 128GB e 256GB.
A Samsung revelou na última
quinta-feira, 7, o primeiro cartão removível do mundo a usar o padrão
Universal Flash Store (UFS). Essa tecnologia permite o desenvolvimento de
cartões até cinco vezes mais rápidos do que os existentes no mercado, atingindo
até 530 MB/s em leitura sequencial e 170 MB/s em escrita.
Na prática, isso significa
transferir um filme de 5 GB em full HD em apenas 10 segundos para um
dispositivo de memória removível. Com esse anúncio, a Samsung parece ter feito
questão de decretar a morte dos cartões microSD convencionais, que usamos nos
nossos smartphones, tablets e câmeras atualmente.
Afinal, o problema não é de
espaço de armazenamento. Os novos cartões UFS da Samsung vêm em quatro versões:
32GB, 64GB, 128GB e 256GB. Já um microSD vendido hoje no mercado vem com esses
mesmos números, sendo que alguns até passam dos 500GB. A limitação da
tecnologia usada no momento tem a ver com velocidade.
Um aplicativo instalado na
memória interna do seu celular, por exemplo, abre muito mais rapidamente do que
um instalado na memória extra. Isso acontece porque esses dispositivos já vêm
com tecnologia mais avançada de armazenamento, e que podem tirar proveito da arquitetura
do hardware. Cartões de memória, do tipo que você pode remover a qualquer hora
do aparelho, nunca puderam ser tão rápidos.
Capaz de colocar a velocidade
de um SSD de computador dentro de um celular, o padrão UFS tem tudo para
substituir os microSDs. A dúvida, porém, é: quando isso vai acontecer? No
momento, apenas a Samsung fabrica esse tipo de cartão, sendo que a empresa
ainda nem sequer anunciou os preços e datas de lançamento da nova linha.
O desenho do cartão também
deixa claro que ele não vai entrar no atual slot para microSD fabricados nos
smartphones comuns, exigindo uma entrada adaptada às suas pontas e medidas. É
provável que a Samsung seja a primeira a lançar dispositivos com suporte ao novo
formato, mas quanto tempo vai demorar para que outras fabricantes façam o
mesmo?
O obstáculo da compatibilidade
não está só diante das fabricantes de celulares e câmeras, mas também diante
dos desenvolvedores de processadores e de software: como fazer um chip da
Qualcomm e o Android entenderem a arquitetura de um cartão UFS? Tudo isso pode
ser superado se a indústria entrar de cabeça nesse novo formato. Só resta saber
quanto tempo isso vai levar para acontecer.
Fonte: Olhar Digital
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